sábado, 22 de março de 2014

Guilty Pleasures - Alive



Realizador: Frank Marshall
Argumento: John Patrick Shanley (Adaptação), Piers Paul Read (Livro)
Actores: Ethan HawkeVincent SpanoJosh Hamilton

Em 93 quando este filme estreou ainda não havia o boom caseiro da internet. As notícias que nos chegavam eram via noticiários de 4 canais, imprensa, documentários aqui e ali, livros, artigos e... filmes. Sim, em tempos os filmes davam-nos a conhecer histórias que nunca tínhamos ouvido falar. Muitas vezes (como neste caso) já alguém tinha escrito a história, mas nem isso tinha os tentáculos de expansão que o Cinema conseguia... 

Foi no Cinema que conheci esta história. A história de uns jogadores de rugby Uruguaios que ao voltar para casa vêem o seu avião despenhar-se nos Andes. Uma boa parte deles tem morte imediata mas um grupo significativo sobrevive ao acidente e são eles o foco de atenção do filme. 

Este grupo de sobreviventes fica isolado num dos locais mais inóspitos do mundo. São 2 meses de desespero e esperança. 2 meses de mudanças de atitude, de espírito de equipa e com o instinto de sobrevivência no seu pico... 

Todos se lembrarão do momento mais marcante do filme e da história em si: O desespero que os levou ao canibalismo. Comeram Amigos, companheiros de equipa que morreram e praticamente congelaram no frio dos Andes. Partilharam esses amigos para sobreviver, como que uma continuação pós-vida do espírito de equipa que os unia. 

O filme é fraco, nem sequer é muito bem filmado, os actores são quase todos medianos e tem momentos de extrema pirosada típica de anos 90. 
Mas vi o filme ainda sem ter completado 11 anos, vi no Cinema e jamais me esquecerei desta história que hoje em dia se tinha sabido minutos depois de acontecer através de um qualquer smartphone e rede social. O avião não estaria tanto tempo desaparecido hoje em dia? Digam isso aos gajos da Malásia. 


Golpes Altos: Uma história marcante que o cinema ajudou a espalhar ao mundo. 

Golpes Baixos: Ser dos poucos filmes sul-americanos sem o Gael García Bernal "só" porque nessa altura ele tinha 15 anos... 

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