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sábado, 4 de maio de 2013
Trance
Realizador: Danny Boyle
Argumento: Joe Ahearne, John Hodge
Actores: James McAvoy, Vincent Cassel, Rosario Dawson
Ponto prévio: Gosto do Danny Boyle... ele sabe perfeitamente como entreter as pessoas, sabe perfeitamente o que é filmar e acima de tudo sabe contar histórias. Como já disse aqui, adoro quem conta bem histórias.
Estão a ver o Eternal Sunshine of the Spotless Mind? Agora imaginem o que é pegar nesse golpe de génio e fazer um Thriller. O resultado é qualquer coisa como este Trance. Não sendo um filme estrondoso é uma experiência que corre bem.
O filme conta a história de um roubo de uma pintura muito valiosa. Um rapaz envolvido no roubo leva com uma caçadeira na tromba e esquece-se de tudo. Sem que se saiba onde está o quadro, é necessário recorrer a uma perita em hipnose, a sexy Rosario Dawson.
Sobre este premissa pode acontecer muita coisa... que de facto acontece! Acho até que é aqui que o filme peca... O Danny Boyle embora conte bem a história e use e abuse da sua mestria a fazer crescer uma cena de um filme, a verdade é que quer contar demasiadas coisas, está demasiado preocupado com a percepção que o público está a ter do enredo, demasiado preocupado com o que quer esconder do filme... Isso sente-se até na edição! Mas acho que consegue resolver tudo muito bem e isso deixa de ser defeito e passa a ser feitio...
Voltando atrás, ele sabe mesmo filmar... Tem cenas poderosas, tem pequenos planos de corte deliciosos, tem cores no sítio certo à hora certa, sabe perfeitamente como nos deixar confortáveis, ansiosos, desconfortáveis, calmos... tudo!
Quanto a actores, o triplete podia correr mal com o McAvoy (embirro com o gajo... odeio o Atonement... sim, tem um plano de 1000 minutos... e daí? A Fernanda Ribeiro também corria muito e era feia que doía...) no entanto é uma agradável surpresa. O Cassel é fantástico e a Rosario... oh meu Deus... só posso dizer que o filme fala muito das pinturas clássicas e acaba por homenagear os nus que eram sistematicamente retratados nelas... eles todos aparecem nus (parece o Game of Thrones) com principal destaque para 2 full frontals da Rosario AKA melhores maminhas de Hollywood (sim, foi um eufemismo).
Outro bom momento? A homenagem ao Irreversível materializada num extintor!
Bom filme de entretenimento que nos prende. Tem muita coisa previsível mas é tudo muito bem contado. Gostei... mas acho que daqui a 1 mês não me lembro muito do filme. Ainda não consigo perceber este tipo de filme em que não consigo apontar muitas coisas negativa e, mesmo assim, não o achar nada de especial.
Golpes Altos: Realização, crescendo de várias cenas, triplete de representações e... Rosario Dawson nua...
Golpes Baixos: epa...podia ser muito melhor... isso é um pecado porque a premissa é muito boa.
PS: O Cassel tem 47 anos e está SEMPRE impecável. Com uma mulher assim, também eu andava sequinho a vida toda!
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