Em conversa com um grande cinéfilo surgiu esta discussão muito interessante.
Ele inclusivamente faz o paralelismo com o Blade Runner... Aí a revolta das máquinas é mais física e destrutiva, é algo mais habitual de se ver na tela, algo que acaba tudo à porrada e salve-se quem puder... Que fiquem a devorar o planeta os que forem mais fortes!
No Her assistimos a uma nova forma de revolta das máquinas. Sem robots, sem contacto físico, sem sequer aparecerem... simplesmente ignoram-nos... Vão-se embora e deixam-nos sozinhos... Somos pouco interessantes para eles, em poucos meses conhecem-nos totalmente, percebem-nos totalmente e é altura de irem buscar informação e conhecimento a algo maior, a algo mais interessante... a eles próprios!
No fundo, no Her nem precisam de nos bater... apenas nos abandonam e deixam-nos (no limite) info-excluídos...
Já pensaram nisso? E se um dia as máquinas nos deixassem de um dia para o outro? E se um dia decidissem que estavam fartas de ser usadas em busca de informação por seres tão limitados e quisessem evoluir dentro do conhecimento adquirido já sem a nossa ajuda?
E se de um dia para o outro não houvesse isto que temos todos os dias porque simplesmente as máquinas assim o decidiram?
Engraçado, mas quero que se f* porque sou dos que pensa que precisam mais de nós do que nós deles... ainda!
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