Realização: Michael Hoffman
Argumento: Ethan e Joel Cohen
Elenco: Colin Firth, Cameron Diaz e Alan Rickman
Em 1966, Ronald Neame realizou uma divertida comédia acerca de um ladrão e de uma dançarina exótica. O ladrão era Michael Cane, e a dançarina era Shirley Maclaine - e que dupla. Em 2004, os irmãos Joel e Ethan Cohen aventuraram-se num remake de uma outra antiga comédia, The Ladykillers - e como seria de esperar destes dois incríveis argumentistas, o remake superou, e muito, o original.
Passam 9 anos, e os irmãos Cohen perdem o juízo, ou o dinheiro, ou ambos.
Este remake de Gambit - o tal sucesso de 1966 - é positivamente horrendo. Colin Firth terá dito que lhe apetecia fazer uma comédia - algo levezinho. Bem, e conseguiu. Gambit é das coisas mais levezinhas que já vi na minha vida. De facto, é tão levezinho tão levezinho, que arriscaria dizer que mais valia terem estado quietinhos. Mas não. 'Não temos nada para fazer, não temos boas ideias - 'bora fazer uma porcaria qualquer.'
Então vamos lá por partes. O primeiro erro é este: mais filmes de assaltos, golpes do baú, e quadros roubados, NÃO! Não quero! Houve uma altura - por volta da década de '50 - em que todas as semanas se fazia um filme sobre assaltos. Não era fixe nessa altura... agora muito menos. Já ninguém quer rever o Caso Thomas Crown, o Golpe em Itália, o Oceans 11, 12, 13, 14 ou o caralho!
Mas sobretudo - e oiçam-me com atenção porque isto vai doer: já ninguém, ninguém! quer ver o Colin Firth. "Mas ele era tão fofinho quando fazia de Lorde do caralho naquela merda daquela adaptação duma merda qualquer da Jane Austen!" - Não, não era! Não era e não é! É um inglês chato, empertigado, desprovido de talento e que me cansa os olhos. Pronto, tenho dito.
Quanto à Cameron Diaz, contínua linda (mas nota-se o esforço... nota-se o esforço) e continua má actriz. O Alan Rickman também nunca foi bom (apesar de ser o Hans Gruber), e pronto... é isto.
Quero só deixar uma nota aos irmãos Cohen:
"Joel, Ethan... eu estava feliz com a vossa cena dos remakes de Westerns. Eu gostava dos vossos diálogos, das vossas personagens maradas. Espero que isto tenha sido um tiro ao lado, do mesmo género daquele com o Clooney e a Zeta-Jones. Vá... esforcem-se lá mais um bocadinho... E, se for para fazerem merda, escusam de levar realizadores convosco. Michael Hoffman até estava no bom caminho. Fazia filmes sobre o Tolstoi e coiso... Isto é para quê? Para nada... Não é para nada..."
Argumento: Ethan e Joel Cohen
Elenco: Colin Firth, Cameron Diaz e Alan Rickman
Em 1966, Ronald Neame realizou uma divertida comédia acerca de um ladrão e de uma dançarina exótica. O ladrão era Michael Cane, e a dançarina era Shirley Maclaine - e que dupla. Em 2004, os irmãos Joel e Ethan Cohen aventuraram-se num remake de uma outra antiga comédia, The Ladykillers - e como seria de esperar destes dois incríveis argumentistas, o remake superou, e muito, o original.
Passam 9 anos, e os irmãos Cohen perdem o juízo, ou o dinheiro, ou ambos.
Este remake de Gambit - o tal sucesso de 1966 - é positivamente horrendo. Colin Firth terá dito que lhe apetecia fazer uma comédia - algo levezinho. Bem, e conseguiu. Gambit é das coisas mais levezinhas que já vi na minha vida. De facto, é tão levezinho tão levezinho, que arriscaria dizer que mais valia terem estado quietinhos. Mas não. 'Não temos nada para fazer, não temos boas ideias - 'bora fazer uma porcaria qualquer.'
Então vamos lá por partes. O primeiro erro é este: mais filmes de assaltos, golpes do baú, e quadros roubados, NÃO! Não quero! Houve uma altura - por volta da década de '50 - em que todas as semanas se fazia um filme sobre assaltos. Não era fixe nessa altura... agora muito menos. Já ninguém quer rever o Caso Thomas Crown, o Golpe em Itália, o Oceans 11, 12, 13, 14 ou o caralho!
Mas sobretudo - e oiçam-me com atenção porque isto vai doer: já ninguém, ninguém! quer ver o Colin Firth. "Mas ele era tão fofinho quando fazia de Lorde do caralho naquela merda daquela adaptação duma merda qualquer da Jane Austen!" - Não, não era! Não era e não é! É um inglês chato, empertigado, desprovido de talento e que me cansa os olhos. Pronto, tenho dito.
Quanto à Cameron Diaz, contínua linda (mas nota-se o esforço... nota-se o esforço) e continua má actriz. O Alan Rickman também nunca foi bom (apesar de ser o Hans Gruber), e pronto... é isto.
Quero só deixar uma nota aos irmãos Cohen:
"Joel, Ethan... eu estava feliz com a vossa cena dos remakes de Westerns. Eu gostava dos vossos diálogos, das vossas personagens maradas. Espero que isto tenha sido um tiro ao lado, do mesmo género daquele com o Clooney e a Zeta-Jones. Vá... esforcem-se lá mais um bocadinho... E, se for para fazerem merda, escusam de levar realizadores convosco. Michael Hoffman até estava no bom caminho. Fazia filmes sobre o Tolstoi e coiso... Isto é para quê? Para nada... Não é para nada..."
Bom, este já está posto de parte LOL
ResponderEliminarO Colin Firth é bom actor.
ResponderEliminarO Colin Firth não é bom actor.
ResponderEliminarNinguém faz A Single Man sem ser bom actor.
ResponderEliminarA Single Man e o gago!
ResponderEliminarBuddy, seres taxativo é bom mas por vezes ÉS PARVO! :)
PS: Quantas birrinhas tens tu meu? Ok... eu não gostava do Russel Crowe que agora até já gosto... Mas claro que não foi por causa da merda da Mente Brilhante...
Nunca vi o A Single Man, não posso comentar. O gago tem graça... mas o Adam Sandler também. O Colin Firth não é bom actor. Quanto ao Russel, adoro-o (o Mente Brilhante foi um erro de casting, a culpa não é dele).
ResponderEliminarVê A Single Man. Mesmo! Não há como não adorares.
ResponderEliminarP.S. - Russell rules!