Realização: Ry Russo-Young
Argumento: Lena Dunham e Ry Russo-Young
Elenco: John Krasinski, Olivia Thirlby e Rosemarie DeWitt
Em 1895, William Dickson conseguiu, pela primeira vez na história do cinema, gravar som e imagem simultaneamente. Dickson contou com a ajuda - suponho, preciosa - de Thomas Edison, e ambos inventaram o Kinetofone. O Kinetofone é uma variação do anterior Kinetoscópio (uma grande caixa de madeira, com um buraco para o qual se espreitava para se ver reproduzido um filme) mas, desta vez, com som. Em Nobody Walks, mais de um século depois, vimos o som a ser explorado mas desta vez como catarse, ou como uma imitação da vida.
Nobody Walks é uma curiosa abordagem ao som e às relações humanas. No seu terceiro filme, Ry Russo-Young consegue convencer-me um bocadinho mais das suas capacidades como realizadora. Os outros dois eram demasiado experimentais, amadores, e francamente fracos. Nobody Walks está longe de ser um golpe de génio, mas é um filme bem construído e desconcertante.
Conta a história de uma aspirante a artista que nunca usa sutiã, e dos problemas que isso lhe pode causar. Olivia Thirlby é uma hipster que está a trabalhar no seu primeiro filme experimental - qualquer coisa com formigas, escorpiões, mamilos e sons estranhos - e pede ajuda a um sonoplasta amigo da sua família (John Krasinski) para a ajudar. Ora esse sonoplasta é casado, pai adoptivo de uma rapariga adolescente com os seus próprios problemas sexuais, e obviamente não resiste ao balançar sedutor das mamas de Thirlby que passam o filme todo a picar-lhe a vista. Eu percebo-o, não sei quem resistiria.
O resultado é uma complicação dos diabos. Uma casa cheia de infidelidades, problemas matrimoniais, desabrochares precoces, paixões a roçar a pedofilia e a rapariga hipster de phones no centro disso tudo. No fundo, é um filme sobre o que um bom par de mamas pode fazer, e como um som pode não ser aquilo que parece - basta fechar os olhos.
Como disse, não é um filme brilhante, mas vale a pena ser visto. É agradável e, se escutarmos com atenção, pode ser que nos ensine alguma coisa.
Golpes Altos: Sonoplastia (what else), boas interpretações, e boas mamas.
Golpes Baixos: Alguma imaturidade na exploração do argumento - às vezes gratuito e inconsequente.
Argumento: Lena Dunham e Ry Russo-Young
Elenco: John Krasinski, Olivia Thirlby e Rosemarie DeWitt
Em 1895, William Dickson conseguiu, pela primeira vez na história do cinema, gravar som e imagem simultaneamente. Dickson contou com a ajuda - suponho, preciosa - de Thomas Edison, e ambos inventaram o Kinetofone. O Kinetofone é uma variação do anterior Kinetoscópio (uma grande caixa de madeira, com um buraco para o qual se espreitava para se ver reproduzido um filme) mas, desta vez, com som. Em Nobody Walks, mais de um século depois, vimos o som a ser explorado mas desta vez como catarse, ou como uma imitação da vida.
Nobody Walks é uma curiosa abordagem ao som e às relações humanas. No seu terceiro filme, Ry Russo-Young consegue convencer-me um bocadinho mais das suas capacidades como realizadora. Os outros dois eram demasiado experimentais, amadores, e francamente fracos. Nobody Walks está longe de ser um golpe de génio, mas é um filme bem construído e desconcertante.
Conta a história de uma aspirante a artista que nunca usa sutiã, e dos problemas que isso lhe pode causar. Olivia Thirlby é uma hipster que está a trabalhar no seu primeiro filme experimental - qualquer coisa com formigas, escorpiões, mamilos e sons estranhos - e pede ajuda a um sonoplasta amigo da sua família (John Krasinski) para a ajudar. Ora esse sonoplasta é casado, pai adoptivo de uma rapariga adolescente com os seus próprios problemas sexuais, e obviamente não resiste ao balançar sedutor das mamas de Thirlby que passam o filme todo a picar-lhe a vista. Eu percebo-o, não sei quem resistiria.
O resultado é uma complicação dos diabos. Uma casa cheia de infidelidades, problemas matrimoniais, desabrochares precoces, paixões a roçar a pedofilia e a rapariga hipster de phones no centro disso tudo. No fundo, é um filme sobre o que um bom par de mamas pode fazer, e como um som pode não ser aquilo que parece - basta fechar os olhos.
Como disse, não é um filme brilhante, mas vale a pena ser visto. É agradável e, se escutarmos com atenção, pode ser que nos ensine alguma coisa.
Golpes Altos: Sonoplastia (what else), boas interpretações, e boas mamas.
Golpes Baixos: Alguma imaturidade na exploração do argumento - às vezes gratuito e inconsequente.
Foi um filme que me surpreendeu, quando vi o trailer não esperava nada do que foi. ;)
ResponderEliminarSempre gostei da Olivia Thirlby, tem ali um ne se sais quoi (não, não é só das mamas, lol), só precisa de bons papéis! ;)