Realização: Judd Apatow
Argumento: Judd Apatow
Elenco: Paul Rudd, Leslie Mann, Jason Segel, Megan Fox
Lembram-se do Knocked Up, em que um gordinho judeu se aproveita de uma boazona bêbeda e acaba com um filho nas mãos? Lembram-se da irmã da boazona e do seu pacato marido? Pronto, aqui estão eles de volta. Paul Rudd e Leslie Mann são Pete e Debbie e, desta vez, o filme é sobre eles.
O título é bastante auto-explicativo. Pete e Debbie são um casal que chega aos 40 anos e, de repente, se depara com todas as complicações, neuras e frustrações de uma relação que já foi mais apaixonada, já teve mais privacidade e certamente mais mistério. Debbie mente constantemente na sua data de nascimento e Pete refugia-se na casa-de-banho para conseguir alguma privacidade - privacidade essa que utiliza exclusivamente para jogar Bejewled no iPad. Ambos têm problemas com os pais, vizinhos, filhos, colegas dos filhos e pais dos colegas dos filhos, mas adoptam a postura de quem vai em sentido contrário na auto-estrada e acredita ser o único na direcção certa.
Esta é mais uma comédia de Judd Apatow, e todos sabemos que ele não é gajo de grandes mudanças. Descobriu um molde praticamente perfeito de comédia romântica, e utiliza-o de forma limpa e infalível. Desta vez, Apatow torna a coisa ainda mais pessoal, e utiliza a sua própria mulher (Leslie Mann) e as suas duas filhas para protagonizarem o filme. Apatow está na casa dos 40, e isto leva-me a acreditar que a personagem de Paul Rudd é auto-biográfica, e a crise de Pete e Debbie é a crise de Judd e Leslie, mas com mais piada.
No fundo, este é um filme fixe - em certos momentos mesmo hilariante - com profundidade de assunto e de resolução fácil. Mas ninguém quer uma comédia romântica de resolução difícil, e Apatow sabe-o. Dito isto, a mais valia do filme é sem dúvida o elenco, liderado por um casal que é impossível não se gostar. Rudd e Mann são dois dos actores cómicos mais carismáticos cá da praça, e participações de clássicos como Albert Brooks e John Lithgow, e canhões como a Megan Fox e a Megan Fox, fazem deste filme uma agradável forma de se passar tempo, e de nos mostrar que o pior ainda está para vir.
Golpes Altos: Construção de personagens. Sentido de humor com bom gosto. Comédia para todas as idades, apesar do título restritivo. Leslie Mann a tocar e abanar as mamas da Megan Fox (sim, isto acontece).
Golpes Baixos: Podia ser mais curto. Não conhecia a vontade de Apatow realizar um filme de 2 horas e tal, e devo confessar que não faz grande sentido.
Argumento: Judd Apatow
Elenco: Paul Rudd, Leslie Mann, Jason Segel, Megan Fox
Lembram-se do Knocked Up, em que um gordinho judeu se aproveita de uma boazona bêbeda e acaba com um filho nas mãos? Lembram-se da irmã da boazona e do seu pacato marido? Pronto, aqui estão eles de volta. Paul Rudd e Leslie Mann são Pete e Debbie e, desta vez, o filme é sobre eles.
O título é bastante auto-explicativo. Pete e Debbie são um casal que chega aos 40 anos e, de repente, se depara com todas as complicações, neuras e frustrações de uma relação que já foi mais apaixonada, já teve mais privacidade e certamente mais mistério. Debbie mente constantemente na sua data de nascimento e Pete refugia-se na casa-de-banho para conseguir alguma privacidade - privacidade essa que utiliza exclusivamente para jogar Bejewled no iPad. Ambos têm problemas com os pais, vizinhos, filhos, colegas dos filhos e pais dos colegas dos filhos, mas adoptam a postura de quem vai em sentido contrário na auto-estrada e acredita ser o único na direcção certa.
Esta é mais uma comédia de Judd Apatow, e todos sabemos que ele não é gajo de grandes mudanças. Descobriu um molde praticamente perfeito de comédia romântica, e utiliza-o de forma limpa e infalível. Desta vez, Apatow torna a coisa ainda mais pessoal, e utiliza a sua própria mulher (Leslie Mann) e as suas duas filhas para protagonizarem o filme. Apatow está na casa dos 40, e isto leva-me a acreditar que a personagem de Paul Rudd é auto-biográfica, e a crise de Pete e Debbie é a crise de Judd e Leslie, mas com mais piada.
No fundo, este é um filme fixe - em certos momentos mesmo hilariante - com profundidade de assunto e de resolução fácil. Mas ninguém quer uma comédia romântica de resolução difícil, e Apatow sabe-o. Dito isto, a mais valia do filme é sem dúvida o elenco, liderado por um casal que é impossível não se gostar. Rudd e Mann são dois dos actores cómicos mais carismáticos cá da praça, e participações de clássicos como Albert Brooks e John Lithgow, e canhões como a Megan Fox e a Megan Fox, fazem deste filme uma agradável forma de se passar tempo, e de nos mostrar que o pior ainda está para vir.
Golpes Altos: Construção de personagens. Sentido de humor com bom gosto. Comédia para todas as idades, apesar do título restritivo. Leslie Mann a tocar e abanar as mamas da Megan Fox (sim, isto acontece).
Golpes Baixos: Podia ser mais curto. Não conhecia a vontade de Apatow realizar um filme de 2 horas e tal, e devo confessar que não faz grande sentido.
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